O projeto Nação Ubuntu deu mais um importante passo em seus processos sustentáveis com a concretização do primeiro tanque para a criação de peixes. A iniciativa de uma piscicultura no projeto começou com um tanque escavado em terra, com 100 metros de espelho d’água e já abriga 350 tilápias. Graças à contribuição dos apadrinhamentos, foi possível construir esse espaço que será fundamental para alimentar as crianças e os acolhidos, e também servir como atividade de geração de renda.
A Fraternidade sem Fronteiras assumiu os trabalhos do Centro de Cuidados para Crianças com Deficiência, localizado dentro do Campo de Refugiados do Malawi – em Dzaleka. Atualmente são 159 crianças e jovens acolhidos com idade entre 6 meses a 26 anos que recebem tratamento com fisioterapia, educação pré-escolar com habilidades básicas de alfabetização e matemática, duas refeições ao dia (café da manhã e almoço), além de atividades recreativas com dança, música e vídeos. No playground, os acolhidos se reúnem para brincar, socializar e, junto com a equipe de fisioterapia, fazem atividades para estimular e melhorar as habilidades motoras.
O galinheiro montado no projeto Nação Ubuntu com galinhas poedeiras têm oferecido uma alimentação mais diversificada para as crianças na Escola Nação Ubuntu. Os ovos passaram a fazer parte do cardápio delas. Em um dia, chegamos a colher 340 ovos. Alimentação mais nutritiva, diversificada e sustentável!
A Escola Ubuntu está com novo coordenador. Evaldo José Palatinsky, 54 anos, é do Rio de Janeiro, jornalista, pedagogo e locutor, ele já participou de várias caravanas ao projeto desde 2019 quando conheceu a coordenadora do Nação Ubuntu, Clarissa Paz, em um café carioca. A conexão com o projeto tem relação direta com os valores e princípios pessoais dele. Atualmente a escola está com 660 alunos matriculados que frequentam as aulas e praticam tênis, vôlei, basquete, futebol beach tennis, yoga e hip hop. Bom trabalho e gratidão por seguir conosco neste propósito, Evaldo!
Lilian e Gabriel atuaram na coordenação da Escola Ubuntu por 5 anos e nós só temos a agradecer! Pelo trabalho, amor, dedicação e marca profunda de contribuição que deixaram em nossa escola e projeto. Muita fraternidade no novo ciclo de vocês!
“Quando a gente começou a construir as primeiras salas de aula, a Lilian e o Gabriel ligaram para mim e para o Wagner depois de um sonho lindo com uma palavra africana que significa Deus. Esse chamado os trouxe até aqui, inicialmente por 1 ano e que se estenderam por 5 anos. O trabalho que eles fizeram é impressionante. Desde a seleção de professores, construção da pedagogia, treinamentos e muito mais. (...) Hoje chegou o momento da partida deles, a vida os convidou para mais uma linda oportunidade de crescimento e aprendizado e eles merecem tanto mais. Obrigada por tudo em nome da Fraternidade sem Fronteiras e de todos os refugiados e malawianos. (...) Voem e nós ficaremos aqui vibrando por cada conquista, admirando a trajetória de dois seres que tanto nos inspiram. Amamos vocês!”,
Clarissa Paz, coordenadora do projeto Nação Ubuntu.
O projeto Nação Ubuntu vai ganhar uma padaria com capacidade para até 10 mil pães que irá alimentar e gerar renda aos refugiados do Campo de Dzaleka. A iniciativa da FSF é em parceria com a Padaria Divino Pão, de Uberlândia - MG, que irá auxiliar no treinamento e nos equipamentos para o funcionamento dela. As obras já começaram, e na primeira etapa foram feitas por voluntários americanos e na segunda etapa por colaboradores contratados pelo projeto Nação Ubuntu. Enquanto a estrutura física está em construção, a FSF faz uma campanha para arrecadar doações para os equipamentos e mobílias, entre eles: fornos, mesa de inox, refrigerador, microondas, batedeiras, balanças, cafeteiras, entre outros. O valor necessário é de R$300 mil e as doações podem ser feitas pelo link:
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“Garotos produzem bolas com materiais recicláveis e tentam vendê-las para gerar renda e melhorar realidade; reportagem do ge esteve no Malawi e apresenta como o esporte está inserido no dia a dia das pessoas que vivem no campo de refugiados Dzaleka” (…)
Diante da imensidão da necessidade deles, o nosso trabalho é de formiguinha, mas extremamente necessário. Nos dias que estive com a caravana, eu vi uma equipe com um amor tão grande e uma união em favor daquelas pessoas que me emociona muito, até hoje! Fez diferença na minha vida… olhar para eles, cuidar deles e ajudar um pouquinho que seja”,
Eberaldo Carneiro, padrinho e caravaneiro, de Campo Grande - MS, esteve na caravana da saúde no Malawi.