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Projeto Brasil, um coração que acolhe recebe voluntários para serem acolhedores fraternos

O trabalho é novo, faz parte do centro psicossocial e será desenvolvida de forma on-line 

Por: Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF

 

O Projeto Brasil, um coração que acolhe da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) está com oportunidade aberta para voluntários que queiram ser acolhedores fraternos. O trabalho será desenvolvido dentro do Centro Psicosocial e irá atender os refugiados venezuelanos que chegam ao Brasil e são acolhidos pelo projeto em Boa Vista – Roraima.

“A nossa prioridade é para quem já é madrinha ou padrinho da FSF com disponibidade afetiva, emocional, tempo e queria participar neste processo de acolhimento e interiorização dos nossos irmãos venezuelanos no nosso país”, explica a coordenadora do Centro Psicosocial, Fabiana Rodrigues.

Neste primeiro momento, será feito um cadastro dos voluntários interessados, uma triagem, depois um treinamento para que possam atuar de forma on-line de onde estiverem e de acordo com a disponibilidade de tempo e horário da semana.
Fabiana, que é psicóloga será a responsável pelo treinamento e acompanhamento de todo o trabalho de escuta dos voluntários junto aos venezuelanos. “Os venezuelanos chegam em situação de muita carência, perdas, mudanças culturais, econômicas. Eles estão vivendo um momento de muita fragilidade. E o acolhedor fraterno exercerá um respaldo para que este processo de chegada, estada e interiorização seja o mais fácil possível. O acolhedor fraterno será uma ponte afetiva em todo o processo. Uma palavra, um ouvido emprestado… são de extrema importância. É fazer com que os nossos irmãos vezenzuelanos não se sintam desamparados e sozinhos”.

O Centro Psicosocial é novidade no Projeto Brasil, um coração que acolhe e deverá atuar em vários setores – entre eles o do acolhimento fraterno, caravanas, suporte para a equipe de proteção e colaboradores, apoio à interiorização e o de capacitação aos voluntários.

“O centro começa com o acolhedor fraterno, mas o nosso objetivo é que ele seja uma ponte para o direcionamento e orientação de esforços para quem nos procura e quer nos ajudar. Queremos reunir pessoas com conhecimento em várias áreas – entre elas psicologia, assistência social, pedagogia e profissionais da área da saúde”, detalha o planejamento Arthur Dias, coordenador do Projeto Brasil, um coração que acolhe.

A intenção é que os primeiros trabalhos dos acolhedores fraternos comecem em setembro.

Sobre o Brasil, um coração que acolhe – em Roraima – RR, atuamos em dois centros de acolhimento para os venezuelanos que chegam ao país. Oferecemos alimentação, orientação para serviços de saúde e educação, aula de português e eles dividem responsabilidades nos cuidados com o ambiente. Em Manaus – AM, temos uma ação emergencial para a entrega de refeições aos venezuelanos alojados na rodoviária da cidade.

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