O local será moradia para 21 famílias e faz parte do Retratos de Esperança, projeto apoiado pela Fraternidade sem Fronteiras e pelo Instituto Alok
Por Shirley Oliveira – Assessoria de Imprensa FSF/Bahia
A Vila da Esperança, uma iniciativa do projeto Retratos de Esperança, apoiado pela Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), será concluída em 2021. Localizada em Canudos (BA), a Vila terá 21 casas em alvenaria para substituir as moradias de taipa (conhecida como pau a pique), sem cômodos como cozinha, banheiros ou até quartos. As obras irão beneficiar as 17 famílias com crianças residentes na zona rural Rio do Vigário.
Além das casas, também foram perfurados poços artesianos de água potável com dessanilizadores (responsáveis pela remoção do excesso de sais minerais, tornando a água própria para consumo). Já são 12 casas prontas, duas estão em fase de construção e outras sete devem ser construídas até setembro deste ano. Depois destas obras, a próxima etapa será a instalação de uma cozinha comunitária e um espaço para plantio e cultivo de horta.
As obras só são possíveis graças a união de diversas iniciativas, pessoas e instituições, como a FSF que contribui com a manutenção administrativa e ainda auxilia na sustentabilidade do projeto, por meio dos apadrinhamentos (doações recorrentes) vindo de pessoas físicas que são madrinhas e padrinhos da Organização. Além disso, a comercialização de fotos do fundador e também coordenador do Retratos de Esperança, o fotógrafo Bismarck Araújo; e o apoio do Instituto Alok – que em 2019 construiu as duas primeiras casas e o galpão-sede da Vila da Esperança, são fundamentais para todas as conquistas em processo e já realizadas.
“Quando a gente ajuda a construir casa e facilita acesso a água de qualidade, a gente na verdade constrói esperança que se concretiza e solidariedade para uma vida mais digna”, diz o DJ e produtor musical Alok. Em 2021, o Instituto Alok apoia a construção de mais seis casas e a aquisição de um veículo para facilitar o transporte de água potável entre o poço artesiano e as residências.
Com a conclusão desta etapa, o Retratos de Esperança vê mais perto a realização do objetivo de transformar vidas pela educação, geração de renda e pelo desenvolvimento integral do ser humano. “A realização da Vila é um importante passo, mas o nosso maior objetivo é transformar vidas. No entanto, nada disso seria possível para pessoas que não tinham um lar digno, banheiros e não dormiam em épocas de chuva”, lembra Bismark. “Isso é a nossa fraternidade se materializando nas regiões de maior vulnerabilidade social e acolhendo nossos irmãos”, afirma o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.
Sobre o Retratos de Esperança – desde junho de 2018, a Fraternidade sem Fronteiras apoia no Sertão da Bahia o projeto Retratos de Esperança para a construção de casas, reforço escolar, aulas de futebol, artes marciais, dança e de música. O Retratos de Esperança atua em Canudos, Valente e Retirolândia, locais onde há construção de um centro comunitário para atendimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.