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No RJ, Fraternidade sem Fronteiras inaugura Centro de acolhimento para atendimento às pessoas em situação de rua

O Centro de Acolhimento Referência começa a funcionar nesta quarta-feira (30), no centro da cidade e terá capacidade inicial de até 100  atendimentos por dia

Por: Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF

A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) inaugura nesta quarta-feira, 30 de junho, a partir das 10h, o Centro de Acolhimento Referência no Rio de Janeiro, uma ampliação do Projeto Fraternidade na rua, da FSF. O projeto, que já possuía um polo no MS, foi ampliado para as cidades do Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP, Uberlândia/MG e Belo Horizonte/MG, podendo chegar a outras regiões do país e apoiar iniciativas já existentes.

O prédio, na capital fluminense, tem 900 metros quadrados e está localizado na Rua do Senado, 52, no centro. O ponto é estratégico para os serviços que começam a ser prestados pela Organização às pessoas em situação de rua, como higiene, refeições, recolocação profissional e atendimento à saúde.

“Nossa intenção é aumentar os atendimentos conforme as doações cheguem. Toda a manutenção do Centro será feita pelo apadrinhamento no valor mensal mínimo de R$50 ao Projeto Fraternidade na Rua”, detalha o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.

Os atendimentos neste primeiro dia de funcionamento serão os de banho, corte de cabelo e unha, serviços sociais e psicológicos. Além disso, empresas parceiras irão oferecer oportunidades para a recolocação profissional e o retorno aos estudos. Também serão servidos lanches e água ao longo do dia.

O Centro funcionará de  segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Por dia, pelo menos 40 voluntários irão revezar para os atendimentos nas áreas de saúde, psicologia, assistência social, cozinha e artes. O local tem 20 banheiros divididos entre masculino e feminino, além de área para banho com duchas, cozinha ampla, refeitório e áreas para triagem e atendimento médico.

“Vimos diversas necessidades, agravadas principalmente com a pandemia, e por isso optamos pela criação deste centro, para não só oferecer um prato de comida ao longo do dia, mas também um local com acolhimento de forma fraterna”, explica a coordenadora do Fraternidade na Rua – polo Rio de Janeiro, Isabel Nascimento. “Pretendemos resgatar a identidade e dignidade dessas pessoas”, continua.  

Atualmente, a estimativa é de que 16 mil pessoas vivem pelas ruas do Rio de Janeiro.

 

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Assessoria de imprensa FSF

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