Por Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF
O trabalho da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras foi destaque durante o Primeiro Festival Brasileiro de Cinema, realizado em Nova Iorque, nos meses de outubro e novembro de 2024, criado pelo cineasta americano e professor de cinema da NYU, Karl Bardosh, o festival já foi implementado em diversos países do mundo, incluindo Rússia, Índia, China e Austrália. A coordenadora do Núcleo da FSF nos Estados Unidos, Angelita de Paula participou do treinamento durante o festival, em que pessoas sem experiência cinematográfica, que possuíssem uma ótima ideia, pudessem transformar suas histórias e filmes.
“Fomos doze selecionados para fazer o curso com duração de três semanas. E eu escolhi relatar a história das Mães do Campo, uma iniciativa dentro do Projeto Nação Ubuntu, no Malawi, de acolhimento a mulheres refugiadas que precisam sustentar seus filhos. São mulheres incríveis, merecedoras, que precisam ser honradas e serem vistas no mundo. Além do mais, poder divulgar o trabalho da Fraternidade sem Fronteiras que deixa muito feliz”, detalha Angelita.
O treinamento foi dado pela escritora brasileira Liza Andrews, que é apresentadora de um programa na TV americana e pelo diretor Karl Bardosh que passaram técnicas profissionais para a criação de mini-filmes de 3 minutos de duração.
Os melhores vídeos durante o treinamento foram exibidos virtualmente para o voto popular e alcançaram mais de sete mil visualizações e tiveram quase dois mil votos. O júri oficial, formado por cineastas, editores, documentaristas e profissionais de áreas criativas, escolheu os três melhores filmes para representar o Brasil no Festival Marche Du Filme, em Cannes, na França, em 2025.
O vídeo de Angelita de Paula foi escolhido entre os três melhores com o título “Mães no Campo”, que retrata a ajuda humanitária a mulheres na África. Os filmes serão exibidos em Cannes, em maio de 2025, e concorreram a mais prêmios.
“O mais importante de tudo isso é a divulgação para que as pessoas possam conhecer ainda mais o trabalho da FSF e assim chegarem mais apadrinhamentos e doações para novos acolhidos nos projetos”, finaliza Angelita.
Sobre Mães do Campo – é uma Iniciativa do projeto Nação Ubuntu, da Fraternidade sem Fronteiras, que acolhe e emprega mulheres refugiadas que vivem em vulnerabilidade. Elas trabalham no campo, nas “machambas”, uma espécie de horta, passam a receber um salário, assistência da FSF e os filhos podem ficar em uma creche, em segurança, enquanto trabalham. Mais de 380 mulheres estão empregadas e 150 crianças na creche.