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Dia do voluntariado: Fraternidade sem Fronteiras contribui com ações sociais de amor e solidariedade

Organização humanitária é formada por colaboradores, padrinhos, madrinhas e milhares de voluntários espalhados pelo Brasil e pelo mundo, que se unem em ações transformadoras de pessoas e que direcionam recursos a quem precisa

 Por: Deiwerson Damasceno– assessoria de imprensa  São Paulo -SP

Neste dia 28 de agosto é comemorado o Dia do Voluntariado. No Brasil, a data foi instituída em 1985, por meio da Lei Nº. 7.352, sancionada pelo então Presidente da República, José Sarney. Entidades que trabalham com voluntários celebram anualmente o dia, é o caso da Organização humanitária e Não-Governamental Fraternidade sem Fronteiras (FSF), que é formada por colaboradores, padrinhos, madrinhas e milhares de voluntários espalhados pelo Brasil e pelo mundo. 

Com sede em Campo Grande (MS), a FSF tem atuação brasileira e internacional, possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Nesse contexto, os voluntários se unem em ações transformadoras de pessoas e que direcionam recursos a quem mais precisa.

Silvia com parte das produções artesanais.

Uma dessas voluntárias é Silvia Maria Campos da Silveira, de 61 anos, professora aposentada, que desenvolve em São Paulo, um trabalho manual de reutilização de materiais para construir e doar brinquedos. A voluntária faz parte da FSF desde 2016. Silvia conta que começou no voluntariado costurando vestidos para as crianças da África, e posteriormente, passou a confeccionar os brinquedos e a entrega-los em hospitais da capital.  

“Eu reaproveito materiais como latas de biscoitos, panetone, leite em pó, chocolate, potes plásticos de requeijão, cones de lã e produzo. Uso retalhos de tecidos, feltro, fitas, laços e confecciono as peças. As latas se transformam em casinhas das bonecas, os copos em jogos de cinco marias e cinco amigos, os  cones em lugares onde os dinossauros se escondem. Fazer sorrir uma criança que muitas vezes não tem nenhum brinquedo, ou por uma circunstância de vida, de saúde, precisa de um motivo para sorrir, é enriquecedor”, argumenta.

Silvia com a sogra e a tia: ajudantes do bem!

Silvia explica que de modo geral, os lotes de brinquedos são doados em datas específicas, como Páscoa, Dia das Crianças e Natal, Além de hospitais, a voluntária realiza as entregas em escolas públicas de ensino infantil. Ela conta ainda, que para essas atividades, dispõe da ajuda de sua sogra e tia.

“Penso que confeccionar esses brinquedos é ampliar a minha família. É considerar que cada criança faz parte da minha família e do meu afeto. Para cada peça pronta, consigo ver um sorriso estampado em algum rosto. Para minha sogra e tia, que me auxiliam nas atividades, é o remédio de cada dia para solidão e a saudade dos familiares. Essa prática nos une em um afeto universal maior que nós mesmas ”, avalia.

Para fazer parte e ser um voluntário da Organização Humanitária, basta endereçar e-mail para: voluntarios@fraternidadesemfronteiras.org.br.

 Sobre o Dia Nacional do Voluntário – A data foi instituída por meio da Lei nº 7.352, sancionada pelo então presidente da República, José Sarney. Já em 1995, a socióloga Ruth Cardoso fundou a Comunidade Solidária que, por meio do Programa Voluntários, fortaleceu as ações sociais no país, estimulando a criação de mais de 40 Centros de Voluntários nas principais cidades brasileiras.

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