Por Wagner Moura Gomes, Fundador – presidente da FSF
“Não podemos perder a fé e a esperança! Meus irmãos, escrevo a todos afim de refletirmos juntos frente ao momento atual da nossa experiência de vida e em especial sobre a causa que abraçamos. Nosso movimento cresceu e hoje possuímos uma multiplicidade de projetos humanitários e também de ações desse lindo movimento voluntário pelo Brasil e também em vários países no exterior. Já esperávamos esse crescimento, não pelo espírito de vaidade ou algo parecido, mas pela necessidade de irmos mais longe em amor, uma vez que, só o amor será capaz de estabelecer o equilíbrio e a paz.
Fundador – presidente da Fraternidade sem Fronteiras, Wagner Moura
Naturalmente, com o passar do tempo, temos a tendência de perder o entusiasmo e é justamente neste ponto que estacionamos ou damos mais um passo para a maturidade, quando entendemos com mais profundidade a causa, pois ela em si é mais um instrumento para o despertar e fortalecer do amor fraternal. Portanto, somos sempre desafiados a recobrar em nós mesmos forças para seguir em frente, lembrando a frase de Madre Tereza: “Quando fazemos o melhor que podemos, nossa essência se alegra, nossa consciência se expande”. Mas Madre Teresa avisa: “É entre você e Deus”.
Sempre disse que o tamanho do nosso movimento, seria o tamanho da nossa capacidade de respeitar, perdoar, pacificar, unir, trabalhar e amar… pois o coletivo reverberaria em profundidade o amor sem fronteiras étnicas, geográficas ou religiosas, trabalhando pelos irmãos em maiores necessidades. Essa é a missão! Não existe dificuldade alguma que a paciência, o diálogo e o trabalho não resolvam; porém, precisamos estar vigilantes sobre o que escutamos, pensamos, falamos e fazemos, a fim de que sejamos sempre bons instrumentos de amor.
Tenho em Jesus Cristo meu maior líder e será sempre Nele a minha maior e mais profunda atenção. No entanto, caminho com muitas outras crenças não cristãs, respeitando e acreditando que Deus está também lá manifestando o Seu amor nas múltiplas formas ainda pouco conhecidas, devido a nossa limitação. Ergamos então a nossa capacidade de superação sobre nós mesmos, criemos possibilidades novas de avançar no bem, seja onde for, na sua família, na sua crença, no seu trabalho… mas sempre em frente, com muita fé e esperança em um mundo de paz, ainda que só escutemos sobre guerras!”.
