A instrução musical como fonte de sensibilização para a vida.
A Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel é formada por Crianças a partir de 8 anos e jovens até os 16 anos em situação de vulnerabilidade social em Campo Grande – MS são o público-alvo desse projeto. Eles têm a oportunidade de conhecerem e tocarem oito tipos de instrumentos: violino, viola de corda, violoncelo, contrabaixo, flauta, clarinete, trompete e saxofone.
As aulas são realizada em locais parceiros do projeto, em dias alternados. À medida que evoluem, passam a integrar a Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel. O contato com a música desperta para novos valores e transforma, muitas das vezes, as relações com a escola, família e amigos.
As aulas acontecem hoje em quatro polos, nos bairros Jardim Tayaná, Dom Antônio e Centro.
Atualmente são 16 professores e 92 alunos.
Ir além
Nossa meta, nesta fase do projeto, é ampliar a oportunidade para 300 jovens. Idealizamos implantar o polo de metais com aquisição dos instrumentos: trompete, trombone, trompa, euphonium e tuba. Será necessário contratar mais professores e expandir para 10 polos de aula.
Apresentações
A Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel apresenta-se em eventos empresariais, de entidades de classe, órgãos públicos, em instituições de educação e beneficentes. As apresentações geram experiências gratificantes aos jovens e emocionam o público.
“Música é para a evolução e o meu maior prazer é ver um garoto que andava perdido, descobrir significado na vida”, diz entusiasmado o Maestro Orion Cruz, fundador da Orquestra e coordenador do projeto. Leia aqui para conhecer um pouco melhor sobre a história do projeto que inspira jovens a escolher melhor presente e futuro.
Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, um sonho de vida aberto para apadrinhamento
Matheus tinha 9 anos quando o pai faleceu. Entrou em depressão, ia mal na escola e se metia em brigas. Em um desses dias, recebeu em casa a visita do professor Orion, convidando-o para participar de aulas de música. “Eu comecei a me expressar através do violino”, lembra Matheus. A depressão foi indo embora, melhorou no colégio, fez novas amizades. O contato com a música clássica e popular mudou o jeito de pensar, sentir e agir.
A transformação de Matheus e de outros jovens da periferia de Campo Grande tem tudo a ver com o ideal de vida do maestro Orion Cruz. “Fazer música para que?” – ele se perguntava muitos anos atrás - e da resposta nasceu o sonho que, aos poucos e com muito esforço, vai se realizando. “Música é para a evolução e o meu maior prazer é ver um garoto que andava perdido, descobrir significado na vida”, relata entusiasmado.
Dois anos atrás, veio a inspiração para dar o nome a parte expressiva desse ideal: a Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel. Uma riqueza de se ver e ouvir. São 32 integrantes, todos jovens saídos dos projetos sociais do Centro Espírita Amizade, Francisco Cândido Xavier e Lar Mãe Mariana, instituições na periferia de Campo Grande onde Orion dá aula. O projeto já recebeu apoio de defensores públicos, do vereador Eduardo Romero que, por meio do Instituto Amigos do Coração, destinou recursos para a compra de instrumentos, da Associação Médica de Mato Grosso do Sul e da Fundação Chico Xavier.
Agora, a Fraternidade sem Fronteiras, em Mato Grosso do Sul, acolhe esse sonho com a esperança de ampliar para mais jovens da periferia de Campo Grande a oportunidade de conhecer e sentir a música para escolher melhor presente e futuro. As aulas estão distribuídas em pólos da cidade. Tem aula de violoncelo na Casa Caridade O Caminho, no bairro Noroeste; de violas clássicas no Amizade, no bairro Jardim Tayaná, onde também é o ensaio da Orquestra, e de violino na região central.
O objetivo é expandir para 10 pólos e integrar 300 jovens ao estudo de música. O projeto está aberto a padrinhos que queiram ajudar neste sonho coletivo, que cresce no coração do maestro Orion e de jovens como Andressa. Encantada com o mundo que descobriu, ela segue dedicada. Passou na faculdade de música na UFMS e sonha tocar na Orquestra da Alemanha. A menina que antes tinha medo de se apresentar em público, até para expor trabalhos na escola, hoje afirma “Meu sonho vai longe”.